Agora a alma chora por saber
Que o corpo não quer mais viver.
Mas a alma quer vida, quer prazer,
Só que não há mais razão para saber.
Mas onde está você?
Está tudo tão escuro
Nesse ferro-velho.
Acho que a morte
Pode está me perseguindo.
Acho que não.
Espero que não.
Mas estou ferido,
A alma sangra.
Tudo está fraco.
Menos a esperança.
Ainda há o mínimo raio de luz
A tentar iluminar essa gigantesca caverna.
Ainda há o mínimo raio de luz
A tentar aquecer a alma
Já congelada.
Agora a alma dorme calmamente
Por saber que o presente machuca,
Tritura, esmaga o corpo.
A alma não quer chorar.
Mas o poeta chora.
Chora com o seu copo de bebida ao seu lado
Pois sabe que um pouco de imaginação
Pode alegrar a alma.
- Vitor Rabelo de Sá
Nenhum comentário:
Postar um comentário