E que seja assim,
Deixe que o cheiro
Retorne mais uma vez,
Deixe que o prazer
Complete mais uma vez.
E que seja assim,
A busca inacabável,
A espera interminável,
A saudade já completa.
E que seja assim,
Seja sentir,
Seja ser,
Seja alegria,
Seja sorrir.
E que seja assim,
Que seja para sempre,
Que dure o necessário,
Que o sorriso seja,
Para sempre, presente.
E que seja assim,
Seja delicado,
Seja complicado,
Seja inesperado,
Seja surpresa.
E que seja assim,
Sempre com a vontade
Estampada no coração,
Sempre com a gargalhada
Abrigada na relação.
E que seja assim,
Que apenas seja,
Sem complicações.
E que seja natural,
Que seja divinal.
E que seja assim,
Seja infinito,
Seja tempo,
Seja instante,
Seja simples.
Porque, se não for,
O que será da vida
Sem a tua perfeição
Num riso ardente
Emanando (do / de um / do teu)
Coração?
- Vitor Rabelo de Sá
( 28/11/2013 )
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
A mata
A mata verde sente,
De toda forma, a dor, sente.
De todo amor, o ardor, sente.
De toda vida, a alegria, sente.
O verde do mar,
Confuso como o teu olhar,
É presente, é estar,
É sorrir, amar.
E a tua casa
Abandonada,
Está ali, largada,
Na ilusão do teu passado.
E o teu sangue,
Antes vermelho,
Agora chora, cinza.
E o teu ar,
Cheio de graça,
De sorriso,
Agora só fumaça.
E a tua teia
Repleta de vida,
Agora só energia.
O retrato diário
Que vejo da tentativa
Da invasão de uma árvore
Nessa floresta de concreto.
Por isso,
Arrancarei o meu coração
Que estava ali,
Cravado num chão de pedra.
- Vitor Rabelo de Sá.
( 12/11/2013 )
De toda forma, a dor, sente.
De todo amor, o ardor, sente.
De toda vida, a alegria, sente.
O verde do mar,
Confuso como o teu olhar,
É presente, é estar,
É sorrir, amar.
E a tua casa
Abandonada,
Está ali, largada,
Na ilusão do teu passado.
E o teu sangue,
Antes vermelho,
Agora chora, cinza.
E o teu ar,
Cheio de graça,
De sorriso,
Agora só fumaça.
E a tua teia
Repleta de vida,
Agora só energia.
O retrato diário
Que vejo da tentativa
Da invasão de uma árvore
Nessa floresta de concreto.
Por isso,
Arrancarei o meu coração
Que estava ali,
Cravado num chão de pedra.
- Vitor Rabelo de Sá.
( 12/11/2013 )
Se
E se, um dia,
O mar tentar
Te invadir,
O mar tentar
Te possuir.
E se, um dia,
For anos,
For meses,
For nada.
E, com o nada,
Eu fico aqui,
Ébrio, louco,
Completo.
E se, um dia,
A música parar,
Não poderei mais
Seguir.
Tentarei, ao menos,
Fluir ao som
Do violão
Que insiste em
Invadir,
Com o teu mar,
Meu coração.
E se, um dia,
A vida fosse
Toda a melodia
Da tua alegria,
Fosse imensidão,
Fosse mar,
Fosse amar.
- Vitor Rabelo de Sá
( 18/11/2013 )
O mar tentar
Te invadir,
O mar tentar
Te possuir.
E se, um dia,
For anos,
For meses,
For nada.
E, com o nada,
Eu fico aqui,
Ébrio, louco,
Completo.
E se, um dia,
A música parar,
Não poderei mais
Seguir.
Tentarei, ao menos,
Fluir ao som
Do violão
Que insiste em
Invadir,
Com o teu mar,
Meu coração.
E se, um dia,
A vida fosse
Toda a melodia
Da tua alegria,
Fosse imensidão,
Fosse mar,
Fosse amar.
- Vitor Rabelo de Sá
( 18/11/2013 )
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