E se em meio a escuridão
Viesse o vermelho a pairar,
Afirmando a vontade dos corpos.
Seria a aprovação do desejo.
E se ao som de um blues
Ela viesse, cantarolando
A experiência do reconhecimento.
O som seria da felicidade.
E se, ao menos, eu pudesse
Ver além do que escuto,
Poderia realizar a vontade mais primitiva.
E se fosse a última força,
A última escolha,
Último caminho.
O caminho que encontra
O mar,
O caminho que me leva
À tranquilidade.
E se a vida fosse
Todo o sentimento
Do solo de um blues.
E se a vida fosse você.
O desejo de entrelaçar
As paixões mais profundas
Vindas num vermelho.
Num impossível vermelho
Que me rodeia.
- Vitor Rabelo de Sá
sexta-feira, 14 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Ontem
E se o ontem não for o passado,
E se o ontem for o amanhã,
E se o ontem for um caminho
De seguir,
De fluir,
De ser.
E pela janela vê-se o mundo
Que o aguarda ao lado de fora
De seu tempo.
E pela janela vê-se a distância
Do presente que aguarda o futuro.
Porque o tempo está parado,
porque o tempo está petrificado.
Porque o tempo só anda
Se for com dois corações.
Mas é complicado
A possibilidade de estar próximo
Na infinidade da tua distância.
- Vitor Rabelo de Sá
E se o ontem for o amanhã,
E se o ontem for um caminho
De seguir,
De fluir,
De ser.
E pela janela vê-se o mundo
Que o aguarda ao lado de fora
De seu tempo.
E pela janela vê-se a distância
Do presente que aguarda o futuro.
Porque o tempo está parado,
porque o tempo está petrificado.
Porque o tempo só anda
Se for com dois corações.
Mas é complicado
A possibilidade de estar próximo
Na infinidade da tua distância.
- Vitor Rabelo de Sá
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