Sinto-te em vida
Sempre que respiras,
Sempre que o olhar sente,
Sente teu calor vital.
Sinto-se em vida
Quando a vida vibra
Nas cordas de um violão.
E, nas músicas que emanam
Das vibrações,
Hão de ser sentimentos
Hão de ser desejos.
Mas a música é física,
É ondulação,
É física.
Mas são nessas ondas
Que estão abrigados
Os maiores amores do mundo.
Porque os amores
Sem a vida da música,
Sem a chama do desejo,
Nada é.
E sinto-te em vida
Quando há qualquer vida
No milagre sonoro
De uma melodia
Tocada em Sol Maior.
- Vitor Rabelo de Sá
( 01 / 11 / 2014 )
domingo, 9 de novembro de 2014
E sai do coração
E sai do coração
Toda a tua capacidade
De poder expor ao mundo
A tua fantasia e sonhos
E sai do coração
A música.
- Vitor Rabelo de Sá
( 29 / 10 / 2014 )
Toda a tua capacidade
De poder expor ao mundo
A tua fantasia e sonhos
E sai do coração
A música.
- Vitor Rabelo de Sá
( 29 / 10 / 2014 )
terça-feira, 17 de junho de 2014
Casamento
A noite, Lua.
E te vejo nua.
O brilhar do céu,
A refletir no véu.
Os bares cheios,
Os corações vazios.
A esperança viva
E as almas despidas.
E, tu, que partes
Junto com a Lua.
Com o seu véu de
Estrelas e teu
Véu esbramquiçado.
Vejo-me aqui,
Sentado,
Com o vinho
Ainda gelado,
Contemplando
O teu casamento.
- Vitor Rabelo de Sá
( 17 / 06 / 2014 )
E te vejo nua.
O brilhar do céu,
A refletir no véu.
Os bares cheios,
Os corações vazios.
A esperança viva
E as almas despidas.
E, tu, que partes
Junto com a Lua.
Com o seu véu de
Estrelas e teu
Véu esbramquiçado.
Vejo-me aqui,
Sentado,
Com o vinho
Ainda gelado,
Contemplando
O teu casamento.
- Vitor Rabelo de Sá
( 17 / 06 / 2014 )
sexta-feira, 11 de abril de 2014
A vontade
No presente,
A mente se faz
De repente.
E, no repente,
A vontade se faz
Lá, tão ausente.
A vontade se faz
No nascer do Sol,
No brilhar da Lua,
No cantar do vento,
Na solidão das ruas.
A vontade se faz
Distante, além.
A vontade se faz
Nos sonhos, realidade.
Mas nada do que
Se tem de desejo
Poderá superar
O encontro e a dança
Do prazer.
- Vitor Rabelo de Sá
( 11 / 04 / 2014 )
A mente se faz
De repente.
E, no repente,
A vontade se faz
Lá, tão ausente.
A vontade se faz
No nascer do Sol,
No brilhar da Lua,
No cantar do vento,
Na solidão das ruas.
A vontade se faz
Distante, além.
A vontade se faz
Nos sonhos, realidade.
Mas nada do que
Se tem de desejo
Poderá superar
O encontro e a dança
Do prazer.
- Vitor Rabelo de Sá
( 11 / 04 / 2014 )
quarta-feira, 26 de março de 2014
Palavras
Posso até escrever
Um milhão de palavras
Para tentar definir
A felicidade em si.
Não quero ser pessimista,
Nem chato.
Mas eu digo, afirmo
Que a felicidade não se define.
Posso ser matuto,
Não ter o saber
Dos estudos.
Sou do Sertão.
Mas eu digo, afirmo
Que a felicidade
Está abrigada
Em seu sorriso
E coração.
- Vitor Rabel de Sá
( 26 / 03 / 2014 )
Um milhão de palavras
Para tentar definir
A felicidade em si.
Não quero ser pessimista,
Nem chato.
Mas eu digo, afirmo
Que a felicidade não se define.
Posso ser matuto,
Não ter o saber
Dos estudos.
Sou do Sertão.
Mas eu digo, afirmo
Que a felicidade
Está abrigada
Em seu sorriso
E coração.
- Vitor Rabel de Sá
( 26 / 03 / 2014 )
quinta-feira, 6 de março de 2014
Vendedor do Amor
"O amor é vazio",
Disse-me o Vendedor do Amor.
Mal sabia, ele,
Que o amor está em minhas mãos.
Pelo menos o meu amor.
E que o amor seja vendido,
E que o amor seja compartilhado.
Sim, o amor é vazio.
Não se pode objetificar o amor,
Não se pode dar forma ao amor.
Pois o amor é único
Para cada pessoa.
E o meu amor,
Eu o guardo em minhas mãos.
Embora vazias.
Mas ele me acompanha.
Vitor Rabelo de Sá
( 06 / 03 / 2014 )
Disse-me o Vendedor do Amor.
Mal sabia, ele,
Que o amor está em minhas mãos.
Pelo menos o meu amor.
E que o amor seja vendido,
E que o amor seja compartilhado.
Sim, o amor é vazio.
Não se pode objetificar o amor,
Não se pode dar forma ao amor.
Pois o amor é único
Para cada pessoa.
E o meu amor,
Eu o guardo em minhas mãos.
Embora vazias.
Mas ele me acompanha.
Vitor Rabelo de Sá
( 06 / 03 / 2014 )
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Vida
E se, por sorte,
Eu ainda esteja vivo,
Queria que eu, exclusivamente eu,
Possa sentar ao lado
Da morte que me acompanha,
Mas pretendo não
A acompanhar.
Prefiro à vida.
- Vitor Rabelo de Sá
( 20/02/2014 )
Eu ainda esteja vivo,
Queria que eu, exclusivamente eu,
Possa sentar ao lado
Da morte que me acompanha,
Mas pretendo não
A acompanhar.
Prefiro à vida.
- Vitor Rabelo de Sá
( 20/02/2014 )
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Egoísmo
O grande egoísmo
Da minha poesia
É fazer a minha voz
De toda forma, silenciar.
- Vitor Rabelo de Sá
( 21 / 02 / 2014 )
Da minha poesia
É fazer a minha voz
De toda forma, silenciar.
- Vitor Rabelo de Sá
( 21 / 02 / 2014 )
domingo, 9 de fevereiro de 2014
E se o mundo
E se o mundo for
Apenas o destino de uma alma
Que vaga em busca
De seu corpo,
E se o mundo for
O medo do tempo passar
E o Sol rasgar a noite
Tão agradável,
E se o mundo for
Apenas mundo.
- Vitor Rabelo de Sá
( 09/02/2014 )
Apenas o destino de uma alma
Que vaga em busca
De seu corpo,
E se o mundo for
O medo do tempo passar
E o Sol rasgar a noite
Tão agradável,
E se o mundo for
Apenas mundo.
- Vitor Rabelo de Sá
( 09/02/2014 )
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Vida em vida
E, de vida
Em vida,
Vou
Caindo
Ou permaneço.
E, de vida
Em vida,
Planto a vida.
Porque, diariamente,
A vida nasce
Em vida
Com o novo
Sol que surge
Em cada dia.
- Vitor Rabelo de Sá
( 25/01/2014 )
Em vida,
Vou
Caindo
Ou permaneço.
E, de vida
Em vida,
Planto a vida.
Porque, diariamente,
A vida nasce
Em vida
Com o novo
Sol que surge
Em cada dia.
- Vitor Rabelo de Sá
( 25/01/2014 )
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Serei teu.
Serei teu
No exato momento
Em que resolveres
Partir de mim.
Pois a cada despedida
Há o surgimento
De uma nova saudade
E, para cada saudade,
O reconhecimento
Da importância
Da tua existência.
Então, vai.
Vai para que eu
Possa te amar,
Possa ser teu
No exato instante
Que a saudade nascer.
- Vitor Rabelo de Sá
( 13 / 01 / 2014 )
No exato momento
Em que resolveres
Partir de mim.
Pois a cada despedida
Há o surgimento
De uma nova saudade
E, para cada saudade,
O reconhecimento
Da importância
Da tua existência.
Então, vai.
Vai para que eu
Possa te amar,
Possa ser teu
No exato instante
Que a saudade nascer.
- Vitor Rabelo de Sá
( 13 / 01 / 2014 )
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Eu te guardo
E te guardo
Em vários rabiscos
E palavras
Que senti
No momento errado.
E te guardo
Num pedaço de papel
Todo amassado
E molhado
Pelas lágrimas
Que derramei.
E te guardo
Toda desbotada,
Toda rasgada.
Mas te guardo.
Eu te guardo
Em forma de poema
Para que seja eterna
Agora e sempre.
- Vitor Rabelo de Sá
( 03 / 01 / 2014 )
Em vários rabiscos
E palavras
Que senti
No momento errado.
E te guardo
Num pedaço de papel
Todo amassado
E molhado
Pelas lágrimas
Que derramei.
E te guardo
Toda desbotada,
Toda rasgada.
Mas te guardo.
Eu te guardo
Em forma de poema
Para que seja eterna
Agora e sempre.
- Vitor Rabelo de Sá
( 03 / 01 / 2014 )
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