O sol insiste, diariamente
Em banhar calorosamente
Todas as minhas vinte almas.
Almas, essas, que são noturnas,
Que se abrigam no escuro céu
Do pensamento atordoado
A me perseguir sempre.
O meu abrigo é a Lua,
É o corpo calmo, sereno
Em meio ao turbilhão
Da escuridão do infinito.
E, da Lua, vejo toda a vida
Existente em teu planeta,
Vejo a alegria da tua musicalidade,
Vejo todo o amor e paixão,
Todo desejo e doença,
Todo sonho e esperança.
O medo é um presente constante,
É o cair, o vagar, o desvendar.
O medo é o que me mantém
Aqui, isolado em minha
Vigésima Lua.
É o medo de cair nesse universo,
De cair em teu planeta,
É o medo de me jogar
Na paixão diária, na paixão presente.
Apenas tenho meu violão,
Apenas tenho minha ilusão,
Meus pensamentos, sentimentos.
Mas não tenho a mim.
Porque só existirei
No momento em que houver
A partilha da tua explosiva vida
Com o sereno e distante amor
Que guardo nessas vinte luas.
- Vitor Rabelo de Sá
(30/09/2013)
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Atirador
O destino que escolhi
Foi viver a pensar
A todo instante
Num olhar.
Num olhar constante
A observar
Todos os sentidos
Que se tornaram ausentes.
E passo rápido
Por essa vida.
Cada dia
Torna-se ano
Torna-se eterno.
Sou o contrário
De um atirador.
Vivo a tirar a dor
De quem sofre.
Pois, o sorriso
Materializado
Em teu ser,
Não há quem possa matar.
- Vitor Rabelo de Sá
(23/09/2013)
Foi viver a pensar
A todo instante
Num olhar.
Num olhar constante
A observar
Todos os sentidos
Que se tornaram ausentes.
E passo rápido
Por essa vida.
Cada dia
Torna-se ano
Torna-se eterno.
Sou o contrário
De um atirador.
Vivo a tirar a dor
De quem sofre.
Pois, o sorriso
Materializado
Em teu ser,
Não há quem possa matar.
- Vitor Rabelo de Sá
(23/09/2013)
Devagar
E a minha vontade
De vagar bem
Devagar
Em teu rio
De amor
É perfeitamente
Presente
Todos os dias.
- Vitor Rabelo de Sá
(21/09/2013)
De vagar bem
Devagar
Em teu rio
De amor
É perfeitamente
Presente
Todos os dias.
- Vitor Rabelo de Sá
(21/09/2013)
Flocos
Que teu calor
Seja a
Cobertura
Da nossa
Mistura
Num sorvete
De flocos
Com o sabor
De menta do
Teu amor.
- Vitor Rabelo de Sá
(16/09/2013)
Seja a
Cobertura
Da nossa
Mistura
Num sorvete
De flocos
Com o sabor
De menta do
Teu amor.
- Vitor Rabelo de Sá
(16/09/2013)
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Gelo
E por toda minha vida
Tentei fazer mistério
Os mais simples atos
De amor.
E por toda minha vida
Tentei fazer segredo
Os mais simples fatos
De paixão.
Porque todo novo conhecer
Me fez o passado renascer.
E todo o passado
Me fez ausente.
Agora estou fora
Da sua casa.
Transformarei todo o meu amor
Em uma pedra de gelo
Para jogá-lo em sua janela,
E, em suas mãos, derretê-lo.
Para que se sacie
A tua sede
Com todo o meu amor
Aquecido em teu corpo.
- Vitor Rabelo de Sá
(16/09/2013)
Tentei fazer mistério
Os mais simples atos
De amor.
E por toda minha vida
Tentei fazer segredo
Os mais simples fatos
De paixão.
Porque todo novo conhecer
Me fez o passado renascer.
E todo o passado
Me fez ausente.
Agora estou fora
Da sua casa.
Transformarei todo o meu amor
Em uma pedra de gelo
Para jogá-lo em sua janela,
E, em suas mãos, derretê-lo.
Para que se sacie
A tua sede
Com todo o meu amor
Aquecido em teu corpo.
- Vitor Rabelo de Sá
(16/09/2013)
domingo, 8 de setembro de 2013
Tecido
E se tudo, um dia,
For prazer,
For alegria de ter
Todo amor teu.
E se tudo for
A vontade já estampada
Em minha face,
Que transfere a ti
Todo aquele sentimento.
E se tudo for
A conexão entre dois corpos,
For a troca,
For a experiência,
For a realização.
A minha busca inacabada,
A minha arte contaminada,
O meu corpo sedento
Do teu prazer
Para satisfazer a mim.
E se tudo for amor,
E se tudo fosse amor.
E se o tecido
Da tua pele
Pudesse ter sido
O meu cobertor.
Estaria completo,
Mesmo que numa fria noite.
- Virna Manuella Sampaio Sousa e Vitor Rabelo de Sá
For prazer,
For alegria de ter
Todo amor teu.
E se tudo for
A vontade já estampada
Em minha face,
Que transfere a ti
Todo aquele sentimento.
E se tudo for
A conexão entre dois corpos,
For a troca,
For a experiência,
For a realização.
A minha busca inacabada,
A minha arte contaminada,
O meu corpo sedento
Do teu prazer
Para satisfazer a mim.
E se tudo for amor,
E se tudo fosse amor.
E se o tecido
Da tua pele
Pudesse ter sido
O meu cobertor.
Estaria completo,
Mesmo que numa fria noite.
- Virna Manuella Sampaio Sousa e Vitor Rabelo de Sá
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Vento
E com os ventos,
Eu ando livremente.
E com os ventos,
Eu voo sempre.
E não há barreiras
Que me impeçam
De chegar onde desejo.
E não há montanhas
Que me proíbam
De elevar-me.
E o meu destino
É seguir o vento.
E o meu destino
É fluir.
E como os ventos,
Sou vento,
Sou só.
E a companheira
É sempre a solidão.
- Vitor Rabelo de Sá
( 04/09/2013)
Eu ando livremente.
E com os ventos,
Eu voo sempre.
E não há barreiras
Que me impeçam
De chegar onde desejo.
E não há montanhas
Que me proíbam
De elevar-me.
E o meu destino
É seguir o vento.
E o meu destino
É fluir.
E como os ventos,
Sou vento,
Sou só.
E a companheira
É sempre a solidão.
- Vitor Rabelo de Sá
( 04/09/2013)
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