Ei, você que está aí sentado,
Deitado, relaxado.
Aquelas águas estão caindo
Sem nem ao menos pedir permissão.
Aquelas águas estão rasgando o chão
Em forma de serpente.
Ei, você que está aí sentado,
Deitado, assombrado!
A escuridão vai engolindo o sol
Com a voracidade da fome.
Vai amedrontando as vielas,
Vai amedrontando as paixões.
Ei, você ques está aí sentado,
Chorando, adormecendo.
A morte é como a vida,
Começa pequenina e vai crescendo,
Alimentando-se da vida,
Dos sonhos, dos desejos, do tempo!
E o tempo vai passando,
Vai diminuindo.
E você continua aí
Sentado
- Vitor Rabelo de Sá
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Folha
E quando se percebe,
O tempo passa sem pedir permissão.
Os dias são encobertos pelas noites.
As noites engolidas pelos dias...
E eu,
Eu caio em direção à escuridão.
Apenas mais uma folha seca no asfalto.
Sim,
Sou a folha que caiu no asfalto.
- Vitor Rabelo de Sá
O tempo passa sem pedir permissão.
Os dias são encobertos pelas noites.
As noites engolidas pelos dias...
E eu,
Eu caio em direção à escuridão.
Apenas mais uma folha seca no asfalto.
Sim,
Sou a folha que caiu no asfalto.
- Vitor Rabelo de Sá
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Nuvens.
Elas param e olham,
Olham o dia de sol,
A quentura que emana dos corpos.
E ficam ali olhando
O tempo que parece água,
Que parece areia
A nos encobrir.
E caem.
Caem como água,
Caem como vida,
Como chuva,
Como Deus.
Elas param e olham,
Olham o que é seco florescer,
O que é deserto virar mar,
O que antes era morto...
Milagre!
E caem
.
.
.
Nuvens!
- Vitor Rabelo de Sá
Olham o dia de sol,
A quentura que emana dos corpos.
E ficam ali olhando
O tempo que parece água,
Que parece areia
A nos encobrir.
E caem.
Caem como água,
Caem como vida,
Como chuva,
Como Deus.
Elas param e olham,
Olham o que é seco florescer,
O que é deserto virar mar,
O que antes era morto...
Milagre!
E caem
.
.
.
Nuvens!
- Vitor Rabelo de Sá
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