Ei, você que está aí sentado,
Deitado, relaxado.
Aquelas águas estão caindo
Sem nem ao menos pedir permissão.
Aquelas águas estão rasgando o chão
Em forma de serpente.
Ei, você que está aí sentado,
Deitado, assombrado!
A escuridão vai engolindo o sol
Com a voracidade da fome.
Vai amedrontando as vielas,
Vai amedrontando as paixões.
Ei, você ques está aí sentado,
Chorando, adormecendo.
A morte é como a vida,
Começa pequenina e vai crescendo,
Alimentando-se da vida,
Dos sonhos, dos desejos, do tempo!
E o tempo vai passando,
Vai diminuindo.
E você continua aí
Sentado
- Vitor Rabelo de Sá
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