sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Eu canto.

Eu canto os mais belos versos
Com a alegria no brilho dos olhos
Da morena amada.


Eu sinto a música bombear
O sangue para o coração
Daqueles que amam
E sempre amarão algo em toda vida.


Mas venha aqui,
Desvende junto a mim
Os mistérios daquelas rimas
Bem rimadas.
Das palavras
Bem faladas.
Dos significados dos anjos.


Eu canto os mais belos versos
Só para sentir o calor
Emanar de dois corpos juntos um dia.


Eu canto os mais belos versos
Somente, exclusivamente,
Para agradar-te os ouvidos e
Para agradar-te o coração.




- Vitor Rabelo de Sá

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Eu só queria olhar para o céu.

Eu só queria olhar para o céu
E reviver aquele momento de uma noite
E melhorar todo o meu futuro.


Mas apenas estaria sonhando
E nada mais adiantaria.
Por isso, escuta-me mais uma vez
E diga que agora é somente meu
Aquele momento de alegria.


Mas apenas estaria enganando
O meu coração.
Ilusões e desejos da mais bela
Lembrança de um segundo,
Um minuto, uma eternidade!


Por isso, escuta-me mais uma vez
E diga que agora é somente meu
Aquele grito de felicidade,
Aquele abraço apertado,
Aquele gesto fraterno.


E diga que agora é somente minha a sua vida.
E diga que agora é somente meu o seu corpo.
E diga que agora é somente meu,
Somente meu,
O teu amor.






- Vitor Rabelo de Sá

Silêncio das ruas.

Amanheceu, nasceu
O meu dia,
E minha alegria
Junto com a noite se foi.


A escuridão abriga
Minha felicidade,
Minha mocidade.


A escuridão é o
Mistério do amor,
Meu, somente meu
Amor.


O silêncio das ruas agitadas
Não consegue aquietar
O amor feito pelos sons
Que emanam de um violão.


Mas, agora, escureceu.
Vou-me indo para a Lua
Para que o dia não venha logo.






- Vitor Rabelo de Sá