sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Relógio do Passado

Caminho ao meu passo
Com minha velocidade variável.
De momentos insanos
Minha viagem alucina o que é real.

As horas travaram o ponteiro do relógio.
As horas travaram o meu pensamento.
As horas travaram a minha vida!

Paralisado, agora estou.
As cenas do passado
Perpetuam-se pelos meus olhos.
Imagens, sons, sensações.
Reinvento,
Recrio,
Remodelo o passado.

A imaginação recria o que vivi.
A imaginação escurece o que me foi mal.
A imaginação clareia a felicidade.

O que antes foi vida para mim,
Hoje é pensamento,
É metamórfico.

E continuo caminhando
No tempo,
Com o relógio parado,
Esperando para passar um segundo
E para que eu possa conhecer o futuro.


- Vitor Rabelo de Sá

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Escolhas.

O destino da vida se faz
Por simples escolhas.
Muitos são bifurcações
Da linha do tempo.

Na vida há várias razões
Para sonhar,
Levantar no dia seguinte
E viver o sonho
De uma noite.
Não existem consequências negativas,
Apenas resultados de decisões
Definitivas para a sua vida.
Tal decisão, pode queimar agora,
Mas suas cicatrizes o fará
Lembrar que o destino independerá
Do meio escolhido.

Minhas escolha, já a fiz.
Escolhi o caminho pedregoso,
Infértil, seco, quente...
Não me arrependo,
As ferias estão cicatrizando
E, futuramente, encontrarei
A mais bela estrada
Da alegria.



- Vitor Rabelo de Sá

sábado, 3 de setembro de 2011

O meu Planeta.

O meu Planeta
Já não está mais verde.
O meu Planeta
Já não está mais azul.
O meu Planeta
Já não alimenta vidas.
O meu Planeta
Já não pulsa mais os rios.

O meu Planeta
Está morrendo.
O meu Planeta
Está com câncer.
O meu Planeta
Está agonizando.
O meu Planeta,
O meu Planeta...

O meu Planeta
Precisa desesperadamente de mim.
O meu Planeta
Precisa aceitar o sim.
O meu Planeta
Agora jaz em teu peito.

Só preciso saber
Por que destruí meu coração,
Agora, no final desta canção.

Apenas uma máquina
Que aquece o mundo,
Que tira o frio dos desprotegidos.
Mas essa máquina da guerra
Agora está em suas mãos,
Podes agora esquentar meu corpo
No desfecho da oração.


- Vitor Rabelo de Sá

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Núcleo base.


Meu amor eu sinto muito, muito, muito, mas vou indo
Pois é tarde, muito tarde e eu preciso ir embora
Sinto muito meu amor mas acho que já vou andando
Amanhã acordo cedo e preciso ir embora
Eu queria ter você mas acho que já vou andando
Outro dia pode ser mas não vai dar pra ser agora...la lala lalalala
Eu tentei fugir não queria me alistar
Eu quero lutar mas não com essa farda
Eu tentei fugir não queria me alistar
Eu quero lutar mas não com essa farda
E já está ficando tarde e eu estou muito cansado
Minha mente está tão cheia e estou me transbordando
Você pensa que sou louco mas estou só delirando
Você pensa que sou tolo mas estou só te olhando la lala lalalala
Eu tentei fugir não queria me alistar
Eu quero lutar mas não com essa farda
Eu tentei fugir não queria me alistar
Eu quero lutar mas não com essa farda
Mas não com essa farda. Mas não com essa farda
Mas não ...

- Ira!