Elas param e olham,
Olham o dia de sol,
A quentura que emana dos corpos.
E ficam ali olhando
O tempo que parece água,
Que parece areia
A nos encobrir.
E caem.
Caem como água,
Caem como vida,
Como chuva,
Como Deus.
Elas param e olham,
Olham o que é seco florescer,
O que é deserto virar mar,
O que antes era morto...
Milagre!
E caem
.
.
.
Nuvens!
- Vitor Rabelo de Sá
Nenhum comentário:
Postar um comentário