quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Nuvens.

Elas param e olham,
Olham o dia de sol,
A quentura que emana dos corpos.
E ficam ali olhando
O tempo que parece água,
Que parece areia
A nos encobrir.

E caem.

Caem como água,
Caem como vida,
Como chuva,
Como Deus.

Elas param e olham,
Olham o que é seco florescer,
O que é deserto virar mar,
O que antes era morto...

Milagre!

E caem
.
.
.
                              Nuvens!


- Vitor Rabelo de Sá

Nenhum comentário:

Postar um comentário