Certa noite
Eu me vi parado,
Paralisado, petrificado
Ao te olhar.
Eu estava ali,
Abismado com seu abismo.
Sentindo a vida
Que já se passou,
Passar novamente,
Com um filme
Por meus olhos.
Senti o meu coração
Disparar fortemente,
Mas não de alegria
E sim de desespero.
Desespero porque não espero
A tua súbita aparição,
A tua súbita emoção.
E te vi, lá longe,
E quis correr.
Mas fiquei parado.
Vitor Rabelo de Sá
(10/11/2016)
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