O negro céu, parado, iluminado,
Olhando a luz quase queimada
Dentro do quarto ocupado
Por mim, e, especialmente, por ti.
O mais alto nível de paixão
Esta ali, emaranhado, num colchão.
Toda a sensibilidade da tua pele
Ao ser tocada pelo meu prazer.
Agitação!
Movimentos, sons,
Delírios, ah! Delírios.
A noite propicia a maratona,
Propicia a arte.
E sou o artesão
De mim e de ti.
Explorarei todo o tesão.
Suspiros,
Olhares,
Fluidos,
Toques,
Sentimentos,
Emoções,
Ações.
O êxtase entre corpos.
A flor da tua pele
Macia, serena,
Faz-me esquecer
De todos os espinhos.
E o céu continua
A nos olhar.
Observa nosso ritual
Quase que diário
A fazer emergir estrelas
Para o negro céu.
Porque somos a combustão,
Somos a energia, a fábrica
De todas as estrelas
Do céu.
Sim,
Nós somos a arte.
( Vitor Rabelo de Sá )
- 06/10/2013
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