quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O soneto do mendigo

A cada sinal aberto, passa em meu pensamento
Toda a história da miséria que vivo diariamente,
Como os carros que passam velozmente,
Como as pessoas rodando feito catavento.

Costumo pedir dinheiro, abrigo, comida.
Mas as almas me passam todo dia
Negando-me tudo, e eu sempre com alegria.
Mas nunca mendigo minha vida.

Que país rico em beleza abundante,
Sempre procuro seu mais belo tesouro,
Mas nada mais acho que simples vontade.

Nada mais sou que um amante
Buscando uma vida como um pequeno ouro.
Tranquila, maravilhosamente realidade.


- Vitor Rabelo de Sá

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